sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Fibromialgia: tire suas dúvidas


A fibromialgia, doença que ataca partes do corpo como pescoço e costas, atinge mais mulheres do que homens. Descubra causas e tratamentos.

Texto: Carla Conte
A atividade física regular parece ser a grande forma de prevenção da fibromialgia.
A fibromialgia, doença ainda sem cura, provoca dores generalizadas no corpo e atinge muito mais a ala feminina - de cada dez pessoas com fibromialgia, nove são mulheres.
No Brasil, o distúrbio leva quase cinco anos para ser diagnosticado, após a paciente ter consultado, em média, sete médicos.
Veja mais detalhes sobre esse problema e o que fazer para tratá-lo:
O que é?
Trata-se de uma síndrome classificada como um tipo de reumatismo de partes moles (ou seja, não afeta ossos e articulações), que provoca dores no corpo todo: pescoço, costas, mãos e pés, por exemplo. Outros sinais são sono não repousante, cansaço, dificuldade de memorização e concentração e alteração de humor. Também podem ocorrer enxaqueca e desarranjos intestinais. Em mais de 50% dos casos, a depressão acompanha o distúrbio.
Qual a origem?
A causa exata ainda é desconhecida. Estudos apontam que está relacionada ao stress, sedentarismo e a um defeito do mecanismo de controle da dor, situado no sistema nervoso. É como se o cérebro tivesse um termostato desregulado. "Por isso, as pacientes com fibromialgia apresentam maior sensibilidade à dor do que as outras pessoas", diz Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. "A dor é real e não fruto da imaginação, como alguns acreditavam no passado", completa o reumatologista Roberto Heymann, coordenador do Ambulatório de Fibromialgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Quem está mais suscetível a essa doença?
Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, de 80% a 90% dos casos atingem mulheres, mas ainda não se sabe por que elas são as mais afetadas. Existe também uma tendência de ocorrer mais fibromialgia entre membros da mesma família.
Há como prevenir?
A atividade física regular parece ser a grande forma de prevenção. Porém, saber dosar o exercício e o repouso é um dos grandes desafios para as pacientes. "Quando se sentem melhores, muitas delas acabam abusando e aí passam a ter mais dor", afirma Eduardo. Dormir em um quarto escuro, sem barulho, e evitar ingerir substância que possam interferir no sono (café, por exemplo) também ajudam bastante a controlar a dor.
Que fatores desencadeiam o problema?
Trauma físico ou psicológico (como um acidente de carro, um assalto, uma separação ou a morte de algum parente), alteração de humor (ansiedade e depressão), stress, mudanças climáticas ou infecções virais podem ser o estopim para a problema surgir. Normalmente ele aparece em pessoas de 30 a 50 anos.
Qual é o tratamento?
O tratamento inclui remédios, como antidepressivos e neuromoduladores, que ajudam a reduzir a sensibilidade à dor. Mas também é essencial fazer psicoterapia. Algumas pacientes se beneficiam com acupuntura. A prática de atividade física - de preferência, aeróbica e sem impacto (como caminhada e hidroginástica), de três a quatro vezes por semana, por 30 minutos - ajuda a manter a dor sob controle. Alongamento também é recomendável.
Quando se deve procurar um médico?
Ao sentir dor em mais de uma parte do corpo por mais de três meses. O melhor médico a consultar nesse caso é o reumatologista - ele é o especialista que está mais apto a fazer um diagnóstico preciso.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O tratamento da Pubalgia também pode ser feito com o Pilates!

Por Rafaela Porto

Instrutora Certificada STOTT PILATES
Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit
Foto: Pilates Studio Fit
Mas o que é o púbis? O púbis é uma parte da pelve que é composta pelo: ílio, ísquio e púbis (é a base de nossa coluna, essa região é mais conhecida como “bacia”). Encontramos muitos músculos envolvidos e entre eles está inserido um dos principais e mais lembrados em uma aula de Pilates, o assoalho pélvico, que junto com o transverso do abdômen serão os responsáveis pelo posicionamento adequado e saudável da pelve. Além disso, a camada mais superficial não menos solicitada durante uma aula de Pilates justamente por conta de sua origem (no púbis) e os adutores (musculatura do fêmur).
Biomecanicamente a pelve tem três alinhamentos: Anteriorização/posteriorização, rotação horário/anti-horário e inclinação lado direito/esquerdo, por isso a nossa preocupação em encontrar o melhor posicionamento para nosso cliente, seja no alinhamento neutro ou com uma leve inclinação posterior da pelve mais conhecida como imprint.
Muitos problemas podem causar dor nessa região, como:
  •    Possíveis hérnias  (inguinal  e  femoral);
  •    Prostatite;
  •    Uretrites;
  •    Separação da sínfise púbica causada pelo parto;
  •    Infecções, entre outras causas…
Os sintomas se assemelham aos de um estiramento muscular, em uma aula de Pilates a queixa pode ocorrer durante sequências de abdominais ou agachamentos. A dor pode ainda se estender irradiando para região interna da coxa, para o períneo, testículos e a lombalgia se soma a uma lesão da sacroilíaca.
O caso de Pubalgia é comum entre os atletas de futebol, e o mais provável é que, por causa de sua atividade, ele tenha tido algum comprometimento na musculatura que possa estar desenvolvendo a dor. Os músculos do fêmur, principalmente os adutores e em especial o adutor longo, (tem sua origem na região do púbis) estarão comprometidos necessitando de uma atenção mais específica em nossas aulas de Pilates. O quadro pode piorar com o esforço continuado ou de acordo com vícios posturais, podendo ser sentida até ao subir escadas.
No Pilates, dentro dos princípios do método, do mesmo jeito que sabemos que os braços não fazem parte da caixa torácica, mas os movimentos dos mesmos podem influenciar em nosso alinhamento. A pelve não é diferente: as pernas não fazem parte da pelve, mas sim, os movimentos dos MMII (Membros Inferiores) influenciam em nosso alinhamento, consequentemente nosso programa de aulas para o cliente com essa patologia deverá ser alterado, dependendo do grau da Pubalgia os movimentos da articulação do quadril podem ser dolorosos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS AO INSTRUTOR DE PILATES:
• Evite uso excessivo de adutores ou flexores do quadril;
• Posições invertidas onde o aluno(a) tenha que estabilizar a posição através da ação muscular dos músculos profundos da pelve por muito tempo;
• Opte por exercícios abdominais em CCF (Cadeia Cinética Fechada);
• Sempre que possível verifique se seu aluno(a) se sente confortável;
• Observe-o sempre de vários ângulos, se preocupando com o posicionamento ideal para o corpo dele(a).

BOAS AULAS!

Fonte: revistapilates.com.br

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Benefícios do método Pilates para atletas de luta


Imagem: Internet
Tendo em vista todo o processo de treinamento pré e pós competição, as pressões do dia-a-dia seja no trabalho ou nas cobranças por resultados melhores, a prática do Pilates aparece como um meio de minimizar esses efeitos adversos e desenvolver uma melhora do bem estar-físico e mental, essenciais para a vida de um atleta (amador ou profissional).
Visando estimular a coordenação motora, consciência corporal e controle muscular, além de melhorar a circulação e oxigenação sanguínea, o condicionamento físico geral, flexibilidade e alinhamento postural adequado, o método Pilates torna-se uma excelente opção para o atleta, que por meio deste programa de exercícios, vivenciará a integração do corpo e mente, reduzindo as dores musculares, melhorando o equilíbrio muscular, controle e a força muscular. Atua como um todo, promovendo o alinhamento postural, que irá desenvolver a estabilização corporal fundamental na execução dos gestos esportivos.
Através da liberdade de criação de exercícios que são fundamentados através dos princípios do Pilates, o atleta pode realizar movimentos funcionais de seu respectivo esporte, aprimorando a técnica por meio deste método, unindo assim, o Pilates e o esporte!

Fonte: olutador.com
revistapilates.com.br

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Pular Corda?!? Será brincadeira de criança ? Humm... nada disso! Experimente esse magnífico exercício aeróbio !

Imagem: Internet

   Pular Corda é um dos mais eficientes exercícios aeróbios praticados na atualidade e além disso, é super barato, divertido, eficaz e o mais incrível... você vê os resultados em pouquíssimo tempo!
   Pular corda é um exercício simples de circular uma corda em torno de si, ou seja, por baixo dos pés passando pela cabeça, sem que se toque nela. Essa atividade está virando uma grande mania pra todo lado e principalmente nas melhores academias do país. Ela pode ser praticada na sala de musculação, em aulas coletivas, geralmente, chamadas de Rope Class ou Power Jumping Class (combinando aquecimento-movimentos simples de manejo da corda, alongamentos, parte aeróbica-saltos e saltitos, localizada (abdominais, agachamentos, etc...) e resfriamento/alongamento) ou até mesmo em casa.

Quem NÃO deve praticar:
- Indivíduos que apresentam lesões de joelho ou em qualquer articulação dos membros inferiores, este é um esporte de impacto, previna-se;
- Pessoas que estejam muito acima do peso.
   Tais indivíduos sentirão um tremendo desconforto ao Pular Corda por aumentar bastante o impacto nas articulações, principalmente dos pés. Não é aconselhavel. 
Algumas Considerações :
- Antes de comprar sua corda mesça seu comprimento para adaptá-la a sua altura. Fique de pé e pise sobre ela. Ao extendê-la, as extremidades devem ficar abaixo das axilas(ou no meio do peito) dos dois lados.
- A primeira vez que pular corda, vá devagar... Tente pular baixinho, o suficiente para que a corda passe rapidamente por baixo dos pés, isso fará diminuir o impacto da atividade e o risco de adquirir lesões. Iniciantes tendem a pular muito alto ou exagerar nos movimentos de braços. Quando achar seu rítmo próprio, aumente as passadas. Pule e aterrize com o terço anterior dos pés(parte da frente), para evitar lesões. Não fique desencorajado com as dores iniciais no meio da sola dos pés, com o tempo tudo passa. Uma dica é ficar com as pernas estendidas no ar e flexionar os joelhos quando aterrizar; Mantenha os ombros relaxados e gire a corda com os punhos;
- Não espere que as primeiras sessões durem muito tempo. Pular corda é um exercício intenso e cansativo, principalmente para sedentários. Pule com intervalos de descanso. Pule de 1-2 minutos com 30 seg. de descanso.
Repita essa combinação ou crie a sua própria de acordo com a sua resistência e condicionamento individual, até poder ir aumentando o tempo sem descanso. Não deixe que fique tão ofegante que não possa conversar. De preferência use um frequencímetro ou mesça a Frequência Cardíaca durante e após a atividade;
- Tente Pular Corda em superfície macia; nunca pule no cimento, mármore ou asfalto sem um bom par de tênis para corrida. Experimente em tábua corrida, pisos emborrachados ou gramados. E quando estiver em locais fechados preste bem atenção no teto, para evitar acidentes.
- Lêmbre-se, pular corda é um exercício aeróbio e assim como outro qualquer desidrata com facilidade. Portanto, tenha a mão sempre uma garrafinha de água e se exercite em locais com boa ventilação.
- Não dê dois pulos em um só giro na corda. Concentre-se e se auto-discipline mantendo um equilíbrio de movimentos. Assim obterá melhores resultados no sistema cardiovascular e também na queima de calorias.
- O rítmo ideal para PULAR CORDA, deve ser de 125-175 revoluções por minuto (RPM) .
- É aconselhável, com excessão dos praticantes de Rope Class, complementar a atividade com exercícios para abdômen e região lombar.
Benefícios:
- É uma atividade de trabalho corporal total , fortalecendo grandes grupos musculares superiores e inferiores, embora priorize músculos da perna e glúteos;
- Geralmente, queima mais calorias e melhora a capacidade aeróbia que exercícios aeróbios convencionais como a corrida ou caminhada, por exemplo, protegendo contra doenças cardíacas;
- É eficaz tanto para o sistema aeróbio quanto anaeróbio, dependendo do nível do praticante e de como é utilizada;
- É um dos melhores exercícios para melhorar o condicionamento geral do corpo, agilidade, força vertical, equilíbrio e coordenação geral.
- Ótimo exercício de base para atividades que utilizam muito os pés, como: tênis, esqui, basquete, futebol, etc..
- Eficaz no tratamento da Celulite;
- Exercício fantástico no combate a osteosporose;
- Gasto Calórico: 500-800 kcal por hora - Calcule para seu peso
- Grupos musculares trabalhados:
· Pernas - panturrilhas e coxas
· Abdômen
· Peitoral
· Ombro
· Costa
· Braços
Acessórios:
- As melhores cordas são as feitas de plástico e vinil. Aquelas feitas de nylon, couro ou sisal são contra-indicadas por serem muito leves, podendo causar acidentes.
- Escolha um tênis apropriado que absorva o impacto da atividade.
Como Praticar - Variações:
- Leve:
· Pulo com os 2 pés:- ambos os pés saem do chão e aterrizam lentamente juntos, com uma oscilação da corda;
· Pulo com os pés alternados - Nessa técnica fazemos um "skipping" onde um pé vai para cima e para baixo enquanto ocorre uma oscilação da corda;
- Moderado:
· Pulo com os pés alternados - O mesmo da ténica do "skipping" acima, embora com maior velocidade;
· Passo Corrida - O trote é adicionado enquanto se pula e faz o "skipping" sobre a corda. Acontece com uma passada mais rápida e maior intensidade nos movimentos;
· Passo alto - Uma corrida em média intensidade misturada com elevação de joelhos a fim de aumentar mais ainda essa intensidade;
- Intenso:
· Passo cruzado - Durante a fase aérea do salto, cruza-se a perna de baixo e levemente aterriza-se com as pernas cruzadas;
· Passo lado a lado - Alterna-se a aterrizagem da direita para a esquerda. Muito cuidado nesse movimento pois a corda tende a não obedecer bem, sendo que a prática e o tempo é quem vão lhe estabilizar o movimento.


Aprenda a pular corda e perder peso de forma saudável e permanente


Bem Estar convidou o endocrinologista Alfredo Halpern.
Preparador físico José Rubens D'Elia ensinou a fazer uma corda em casa.

Emagrecer sem remédios ou cirurgia não é tarefa fácil, principalmente para as mulheres. Exige a união de três fatores: reeducação alimentar, exercícios e força de vontade. Mas é possível, sim, perder peso de forma saudável: bastam empenho e persistência. Nesse sentido, o Bem Estar desta quarta-feira (15) trouxe dicas para você entrar na medida certa.
Para incentivar as pessoas a comerem menos, gastarem mais energia e não sentirem tanta culpa, o endocrinologista Alfredo Halpern e o preparador físico José Rubens D'Elia participaram do programa. D'Elia ensinou a fazer uma corda em casa, com materiais simples e baratos (a corda custa em média R$ 2). Em seguida, ele e o professor de educação física Fabio Grieco mostraram o jeito certo de pular. Meia hora de atividade equivale às calorias de um hambúrguer caprichado.
Pular corda (Foto: Arte/G1)
O advogado Alexandre Berthe também esteve presente no estúdio, ao lado dos consultores. Ele já perdeu mais de 30 quilos após uma redução de estômago. Mas sua mudança de vida não está acontecendo apenas por causa da operação: ele come melhor e está praticando exercício físico. A circunferência da cintura dele diminuiu de 122 cm para 85 cm, medida ao vivo nesta quarta. Cada quilo que ele eliminou equivale a 1 cm de cintura a menos.
Segundo Halpern, semanas ou meses depois de o corpo começar a se movimentar, pode ser desencadeado um "vício" em endorfina. É algo normal, que faz bem e ajuda a manter a vontade de fazer atividade e frequentar uma academia, por exemplo. Na opinião do médico, Alexandre ainda não "tomou gosto" pela endorfina.
Além disso, em cirurgias bariátricas, os hormônios do estômago são alterados, o que afeta a sensação ao ingerir determinados alimentos. Por isso, há o desejo específico por alguns que antes eram "normais" e a rejeição a outros que eram adorados.
Alexandre também contou como foi sua viagem aos Estados Unidos e o que fez para controlar a vontade de sair da linha no país do fast food. Ele até tentou tomar refrigerante, com autorização da nutricionista, mas passou mal e voltou a beber água.
De acordo com Halpern, essa sensação pode ser chamada de "dumping": é como se o refrigerante tivesse passado muito rápido para o estômago e fosse direto para o intestino, o que causou uma sensação ruim. Uma comida muito energética ou rica em carboidratos e gorduras também provoca essa reação.
E não é só resistência que Alexandra está ganhando: aos poucos, ela adquire convicção de que não precisa tomar moderadores de apetite para emagrecer. E também de que tem controle sobre a própria mente.Ainda na série Pensando Leve, a manicure Alexandra Silvério disse que tem ido à academia três vezes por semana e está levando a nova rotina a sério. Atualmente, ela caminha meia hora na esteira, pedala 25 minutos na bicicleta e faz mais 20 minutos de musculação. Para terminar, um alongamento.
O endocrinologista do Bem Estar, porém, citou estudos que mostram que pessoas com obesidade grave não conseguem perder peso sozinhas, sem o auxílio de medicamentos ou cirurgia. "Remédios não são vilões nem demônios", disse Halpern.
A questão sobre a possível proibição do moderador de apetite sibutramina no Brasil também foi levantada, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou uma nota em resposta. Segundo a Anvisa, esses medicamentos oferecem sérios riscos à saúde, que superam os benefícios. A decisão ainda está sendo analisada por uma comissão colegiada.

FELIZ ANO NOVO!!!!!!!