segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pilates e os gordinhos. Tudo a ver.




FONTE: Internet.


Quando recebemos alunos gordinhos com dúvidas sobre as aulas no estúdio. A primeira coisa que devemos considerar é de que tipo de gordura estamos falando. Geralmente, encontramos dois tipos de depósito de gordura: subcutânea abdominal e tecido adiposo visceral. O primeiro diz respeito às pessoas que tem a gordura acumulada na pele, formando aquelas dobras grossas e o segundo são aquelas pessoas com o abdome inflado por dentro, a pele e musculatura abdominal tracionadas pelos órgão internos gordos, semelhante ao biotipo que apresenta a mulher que está gestando.

Vale lembrar que, em ambos os casos, estamos falando de tecido adiposo, órgão dinâmico que secreta vários fatores, denominados adipocinas. Eles estão relacionados, direta ou indiretamente, em processos que contribuem na aterosclerose, hipertensão arterial, resistência insulínica e diabetes tipo 2, dislipidemias, ou seja, representam o elo entre adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Na obesidade, os depósitos de gordura corporal estão aumentados, apresentando conseqüente elevação na expressão e secreção das adipocinas, proporcionalmente ao maior volume das células adiposas.
Em relação às aulas de Pilates haverá modificações importantes em ambos os casos.


No aluno com gordura subcutânea, sua sensação de movimento fica modificada em relação à propriocepção articular, que se depara com uma limitação de adm (amplitude de movimento) imposta pela própria gordura (sensação parecida com a de quando estamos em algum lugar muito frio e nos cobrimos de grossos casacos que nos impedem de dobrar como poderíamos sem esse entrave).
A sensação aferente dada pelo meio nas descargas de peso fica alterada, visto que seus pontos de apoio estão “acolchoados” tirando a nitidez destas sensações, o que dificulta a importante clareza da posição inicial.

Para o professor o desafio também estará presente, já que a condução dos toques tácteis se dá, basicamente, pela colocação e direcionamento das mãos nos ossos e músculos (quando queremos sugerir mais ativação ou afrouxamento). Além disso o próprio olhar sobre o aluno terá de ser mais aguçado, já que seu esqueleto não estará tão visível devido à gordura.

Cabe ao professor encontrar sempre posições confortáveis e, na medida do possível, propor aulas dinâmicas e fluidas que contribuam, além da conscientização corporal e organização intrínsecas no método, com o aumento do gasto calórico.




Em relação ao aluno com sobrepeso relacionado a gordura visceral, além dos elementos já citados, é importante lembrar que sua musculatura abdominal está tracionada. Oblíquos e transverso tracionam suas aponeuroses que se encontram na linha alba, estimulando a diástase e, conseqüentemente, possíveis hérnias na linha média do abdome.
Estas hérnias se formam quando há saída de tecido
adiposo, ou de parte do peritôneo, através de um orifício enfraquecido na zona do tecido
conjuntivo, que se estende desde o tórax até à púbis e aonde se inserem os músculos rectos do abdómen, a denominada linha alba.
Desta forma quando vamos lidar com esse tipo de aluno os cuidados devem ser maiores. Nesse caso a limitação de movimento diz mais respeito à mobilidade do tronco (coluna, caixa torácica) que se encontra sobre grande pressão interna.
É importante sempre colocar o aluno em posições confortáveis e evitar trabalho abdominal intenso.

Minha sugestão é que a musculatura abdominal deve atuar, basicamente, em sua função estabilizadora e de conexão, mas não ter momentos da aula para seu fortalecimento específico. A aposta maior deve ser no reto abdominal (que tem sua colocação vertical e não tyraciona fáscias) garantindo a relação eficiente entre costelas e bacia, evitando a anteroversão da pelve.

O trabalho de mobilidade da coluna deve ser suave, com foco na musculatura profunda (por exemplo rotadores da coluna profundos e não rotadores do tronco – oblíquos). Cada vez que for realizado um movimento grande de rotação ou flexão estará havendo um grande tracionamento das fáscias e, consequentemente, da linha alba.

De maneira geral vale mais apenas apostar nos exercícios de dissociação de MMII e MMSS com estabilização da coluna para, mais uma vez, estimular, além da organização, algum gasto calórico. Costumo dizer que o Pilates emagrece mais pela mudança que os alunos experimentam na relação com seu corpo do que no gasto calórico propriamente dito, mas ele existe e deve ser incrementado com uma aula fluida e ativa.

Sintetizado: Pilates Silvia Gomes (http://pilatespaco.blogspot.com/)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Exercíos para idosos com problemas articulares


Diferente do que se pensa que o exercício, tendo uma doença articular, como artrite iria piorar os sintomas e acelerar a degeneração. Mas agora, quando a artrite está sob controle, o exercício é considerado ter muitos benefícios. O principal motivo para o exercício se você tem artrite é a de manter as articulações flexíveis, lubrificadas e manter a amplitude de movimento adequada. Outras razões são a manter seus músculos fortes e manter um nível de condicionamento cardiovascular. Finalmente, o exercício ajuda a manter a sua capacidade de realizar tarefas diárias.

Recomendações

Para a aptidão geral, o Conselho americano no exercício recomenda que as pessoas com idade superior a 65 têm 30 minutos de atividade cardiovascular de intensidade moderada pelo menos cinco dias por semana. Do treino de resistência 2-3 dias por semana, com oito a 10 exercícios por 10 a 15 repetições. O exercício regular ajuda a evitar doenças relacionadas com obesidade, como doenças cardíacas, diabetes e síndrome metabólica. Ele também protege contra a hipertensão, aterosclerose e permitem prosseguir as actividades regulares da vida diária sem dificuldades.


Read more: http://www.livestrong.com/article/309465-exercises-for-seniors-with-joint-disease/#ixzz15Xkk8pdO

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Qual é a diferença de Pilates solo e aparelhos?



Dentre as muitas variações que existem do Método Pilates, as modalidades de solo e com aparelhos são consideradas as duas únicas vertentes do método original.
Na modalidade de solo, também conhecida como Mat Pilates, os exercícios aparentam ser monótonos e de fácil execução.
Engana-se quem o vê dessa forma. No Mat Pilates, você depende da força de seu próprio corpo para realizar os exercícios, e, por isso, são considerados mais pesados do que os que utilizam aparelhos. Aqui, os músculos são trabalhados duplamente, ou seja, são tonificados e alongados ao mesmo tempo. É uma atividade que afeta o corpo inteiro, trabalhando o fortalecimento, alongamento e exercitando o equilíbrio. Além disso, o Mat Pilates, por exigir muito mais consciência corporal, modifica o relacionamento com o corpo e consequentemente, aumenta a auto-estima.
Na execução do método com a utilização de aparelhos, o praticante conta com a ajuda de alguns recursos para certos movimentos. As grandes estruturas de madeira e metal, inventadas por Joseph Pilates, cheias de molas e tiras de couro, promovem exercícios com impacto reduzido.
A diferença entre as duas modalidades está no nível de prática do aluno. Quando a atividade é executada em equipamentos, as molas, a cama e as empunhaduras são facilitadoras dos exercícios, e, por isso, são indicadas, principalmente para os iniciantes. No solo, novos desafios são propostos: os exercícios exigem ainda mais do aluno, que tem de controlar sozinho o seu corpo. O trabalho também pode ser facilitado pelo uso de acessórios como bolas e elásticos.
O Pilates é uma ginástica de baixo impacto e que respeita a individualidade. Não importando qual das duas modalidades é escolhida, o método proporciona corpos fortes, flexíveis e saudáveis, além de melhora na postura e elegância nos movimentos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A importância de se ter uma boa postura

A maneira de sentar, andar, permanecer em pé ou deitado determina não só a qualidade da postura, mas a qualidade de vida das pessoas. "O modo como cada indivíduo 'carrega' seu próprio corpo tem influência direta sobre a dor e pode comprometer a saúde como um todo".

A má postura afeta a posição de alguns órgãos internos, diminui o fluxo sangüíneo e pode prejudicar até mesmo a visão, todas as partes do corpo ficam em equilíbrio quando se tem boa postura.

Para uma boa postura em pé, é necessário que pescoço, ombros, coluna lombar, pélvis e quadril estejam todos alinhados. Sentado, enquanto o quadril suporta o peso do corpo, os pés devem estar totalmente apoiados no chão e a coluna deve receber todo suporte do encosto da cadeira.

Na infância é importante aprender a ter bons hábitos posturais para a boa postura. Grande parte das dores na fase adulta poderia ser evitada se as pessoas assumissem uma boa postura desde crianças. É muito importante corrigir casos em que a criança se apóia em uma só perna quando em pé, ou mesmo quando brinca sentada no chão sobre as pernas dobradas, ou ainda quando dorme de bruços. Tem adolescente que debruça metade do corpo sobre a carteira enquanto copia lições da lousa. Depois de anos cultivando hábitos nocivos ao deitar, sentar, parar ou andar, ossos e cartilagens sofrem um desgaste maior e localizado, sendo comum a pessoa começar a sentir dores agudas, como se fossem 'pontadas' ou 'choques elétricos' nas pernas, costas, ombros ou pescoço.

A má postura na fase de crescimento, que vai do nascimento aos 20 anos, chega a 'torcer os ossos' levando a um encaixe assimétrico nas pontas dos ossos e sobrecarregando as cartilagens. Algumas vezes, este desencaixe é tão grave que chega a ser de difícil solução, levando a uma artrose (desgaste) precoce da articulação.

Passamos quase um terço da vida dormindo. Daí a importância fundamental de adquirir bons hábitos posturais ao deitar para adquirir uma boa postura. O ideal é permitir que a espinha permaneça em sua posição normal, com sua curva natural. O correto é dormir de lado, com um travesseiro que tenha a altura exata entre o ombro e o pescoço.


Temos que lembrar que nosso corpo funciona como uma máquina, mas nossas peças não são substituíveis. Sendo assim é imprescindível adotarmos uma boa postura.



Publicado em segunda-feira, 30 de novembro de 2009

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Grávida de sete meses de gêmeos, Suzy Rêgo faz pilates

Atriz aguarda ansiosamente pela chegada de Mássimo e Marco


Divulgação /Divulgação
Grávida de sete meses dos gêmeos Mássimo e Marco, a atriz Suzy Rêgo aproveitou o fim de semana para fazer uma aula de pilates. Ela participou do “Dia da Gestante" promovido pela Zazou. “Ainda não havia feito pilates grávida e achei a aula muito boa, muito dinâmica e segura. Acredito que meus bebês também adoraram”, diz a mãe de primeira viagem.


Fonte: ego.globo.com  em 25/03/2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pilates melhora vida sexual


Pilates e exercícios aeróbios para um bom desempen


Por trabalhar especialmente os músculos da região pélvica (quadril) e oferecer um condicionamento respiratório bastante intenso, os exercícios tendem a deixar os praticantes com mais disposição para o sexo.
Além disso, com a liberação da serotonina (substância liberada ao praticar atividade física que está aliada ao humor e ao prazer) há uma diminuição de estresse. A substância propicia uma sensação de bem-estar que certamente contribui para deixar a pessoa mais sensível aos estímulos sexuais.

Diversos fatores contribuem para um bom desempenho sexual: o desenvolvimento da capacidade pulmonar, uma vez que os exercícios são realizados com a respiração correta e suave; maior capacidade de concentração; aumento da resistência, da força e da flexibilidade corporal; e redução de dores, como as das costas, por exemplo.

Quando se trata de benefícios físicos, a força que o método proporciona aos músculos da região abdominal e da pelve, muito usados durante o sexo, ajuda na sustentação e na durabilidade da relação. A flexibilidade da parte de trás das costas e pernas, que proporciona maior mobilidade das articulações (postura correta e quadris mais soltos) também ocasiona uma melhor movimentação durante o ato sexual.

Homens x Mulheres

Segundo a fisioterapeuta Berta Breslauer, o pilates é aplicado de maneira igual tanto para homens quanto para mulheres, o que muda é o foco de atenção aplicado para cada gênero. Na mulher, trabalha-se o fortalecimento do abdome, assoalho pélvico e adutores. Já no homem, é priorizado o fortalecimento de menbros superiores e abdominais, que são os grupos musculares mais requisitados durante o ato sexual. “Sem esquecer, é claro, da melhoria do estresse e do condicionamento cardiorespiratório, pois, segundo as pesquisas, são os fatores que mais interferem no mau condicionamento sexual masculino”, conta Berta.
Algumas mulheres sofrem o relaxamento da musculatura pélvica após a gravidez ou no período da menopausa, o que pode reduzir o prazer na hora da relação. Esse problema, que pode ocorer devido as alterações hormonais e ao próprio parto, deve ser contornado com exercícios focados no fortalecimento pélvico. O resultado é maior conforto e prazer durante o ato.

Já o fortalecimento do períneo (músculo responsável por controlar a urina) e dos músculos adutores (da parte interna da coxa) são fundamentais para uma boa performance sexual. Os movimentos de abrir e fechar a perna e o de empurrar e encaixar o quadril feitos no pilates trabalham o períneo e os adutores, os mesmos usados nas posições sexuais.

O problema da disfunção erétil, muito temida pelo homens, também pode ser trabalhada. Uma vez que a causa desse problema é a diminuição da circulação sanguínea no interior dos corpos cavernosos do pênis no momento da excitação sexual (seja por fatores psicológicos ou físicos), qualquer atividade física que proporcione aumento da oxigenação do sangue é benéfica. “O pilates requer uma respiração profunda que, aliada à concentração, oxigena o sangue e os músculos mais rapidamente, propiciando melhor desempenho sexual”, explica Berta.

“São inúmeros os benefícios da técnica tanto para homens quanto para mulheres, mas acima de tudo, não podemos esquecer que, com a aplicação  dos princípios da prática, adquire-se algo fundamental: o bem estar físico e mental, que, com certeza, leva a melhorar qualquer performance sexual”, ressalta a fisioterapeuta.

Autor: Maria Luiza Mattos


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Consciência corporal através de um novo vocabulário



As aulas de Pilates são caracterizadas pela total dedicação do professor a uma turma reduzida de alunos, quando não se trata de uma aula particular. Normalmente, o processo de ensino se resume a explicação do exercício e a execução do professor, sendo seguido pelo aluno.

Isso pode, por vezes, tornar a aula monótona. É importante que o professor instigue o aluno a conhecer seu próprio corpo, para que ele se torne capaz de organizar sozinho seus movimentos. Ensinar um novo vocabulário com os nomes das partes do corpo humano pode ser um eficiente método para promover o ganho da consciência corporal.

Silvia Gomes, professora de Educação Física e instrutora de Pilates, defende o processo de aprendizado através deste método:

“Fazer um gesto e pedir que o aluno reproduza, é uma estratégia didática possível, mas não é a única. Se eu pedir ao aluno: ajoelhe sobre o trapézio, mande o topo de sua cabeça para o teto como se ela fosse um balão, criando espaço no seu pescoço. Coloque suas mãos sobre a barra torre, mantenha seus braços estendidos e longos, suas escápulas acopladas no gradil costal e muito espaço nas suas clavículas, isso exigirá dele muito mais pensamentos relativos ao seu corpo do que uma reprodução de movimento” explica.
Se o professor incentiva este processo, as facilidades acontecem até mesmo na hora de passar as instruções.
“É fundamental que possamos falar sente sobre seus ísquios, mantenha uma relação entre seu esterno (com S) e seu púbis, apóie seu metatarso na barra de pés e que sejamos compreendidos.”

Claro, não é um processo rápido. Aula após aula, os nomes dos músculos, ossos e articulações serão memorizados a partir das instruções do professor. Isso facilitará o processo de conhecimento e controle sobre o próprio corpo.

“O instrutor tem a função de guiar seu aluno em sua descoberta. Quanto mais o aluno descobre partes de seu corpo através de sensações, movimentos, descargas de peso, mais familiarizados, conscientes e seguros serão seus gestos” assegura Silvia.

Fonte: http://pilatespaco.blogspot.com/

E Professora de Educação Física Silvia Gomes