sábado, 26 de maio de 2012

Curso de Capacitação em Pilates!


Dupla eficiência - corrida e pilates!


Imagem: Internet

Correr e praticar Pilates pode ser a combinação perfeita para quem busca equilíbrio entre a parte física e mental
Texto: Suely Tambalo
De todas as mudanças que notamos após iniciar um trabalho de treinamento físico, seja ele de qualquer modalidade, a que primeiro se destaca é o aumento da energia vital, da disposição e do entusiasmo de viver. Isso vem antes mesmo de se manifestarem visivelmente as mudanças físicas, como o fortalecimento muscular, melhora da condição cardio-respiratória etc.
A capacidade de adaptação do corpo ao treinamento proporciona gradativamente, não só uma melhora nos níveis de desempenho nas habilidades motoras e capacidades físicas, como uma gratificação emocional, um reconhecimento da própria capacidade de superação e uma melhora considerável na autoestima.
Muito se diz sobre a endorfina liberada durante as corridas prolongadas, responsabilizando-as pela chamada "euforia do corredor". Em contrapartida, já se sabe também que corredores com a síndrome de overtraining (excesso de treino) têm uma redução no desempenho e apresentam níveis mais baixos de endorfina, sensação geral de letargia e até depressão.
Os primeiros estudos sobre a influência da atividade física no bem-estar, na redução dos níveis de estresse e melhora da concentração e produtividade datam dos anos 60. Comprovou-se que as atividades aeróbias, como correr, proporcionam melhora do humor e melhoram significativamente a saúde mental.
Hoje, tanto tempo depois, ainda pode parecer estranho que atividades físicas tenham efeitos tão poderosos na mente. É que nos esquecemos que o cérebro é parte do corpo e a mente é a maneira pela qual o cérebro se apresenta.
Cada pensamento ou emoção é resultado de um padrão específico de atividade química e elétrica entre o cérebro e o resto do corpo.
Enquanto corremos, o corpo libera fenilalanina, um neurotransmissor estimulante que aumenta a atividade e agilidade mental. Por isso, após a prática de exercícios físicos, geralmente somos capazes de nos concentrar mais e melhor.
John Ratey, um dos maiores especialistas do mundo sobre os efeitos do exercício no cérebro, escreveu "[os exercícios] fazem o cérebro funcionar em seu melhor nível, e na minha visão, esse efeito das atividades físicas é muito mais importante do que os seus efeitos no corpo. Formar músculos e condicionar o coração e pulmões são essencialmente efeitos colaterais."
O Pilates
Muito antes de esses estudos confirmarem os benefícios da atividade física, Joseph Pilates, na década de 30, já afirmava isso por meio da "Contrologia"- nome dado por ele ao seu método, que era possível atingir a saúde perfeita, alcançando a completa coordenação do corpo, mente e espírito.
"Por meio dela, você adquire primeiro o controle de seu próprio corpo e depois, com repetições apropriadas dos exercícios, adquire gradual e progressivamente um ritmo natural e a coordenação associada às atividades do subconsciente. Esse ritmo verdadeiro e o controle são observados tanto em animais domésticos como em animais selvagens, sem exceções conhecidas."( Joseph H. Pilates e Willian John Miller (1945) – O retorno a vida pela contrologia).
Seu método baseia-se nessa constatação e os seus seis princípios (respiração, acionamento do centro de força, fluidez, controle, concentração e precisão). Eles norteiam a maneira como devemos nos mover para alcançar esse objetivo. Aliar o treinamento de corrida à prática de Pilates nos traz, além dos benefícios físicos que ajudam a melhorar o desempenho da corrida, uma maneira totalmente eficiente de se movimentar de maneira consciente.
Joseph H. Pilates dizia que "Idealmente, os músculos deveriam obedecer a nossa vontade. Racionalmente, nossa vontade não deveria ser dominada pela ação reflexa de nossos músculos. Quando as células cerebrais são desenvolvidas a mente também é. A Contrologia estimula milhares e milhares de células cerebrais inativas, ativando novas áreas e estimulando um funcionamento maior da mente."
Hoje a comunidade cientifica cada vez mais valida os conceitos de Joseph Pilates e, diferente do que foi na sua época, seu método se difunde em todo mundo com o reconhecido respeito, como ele desejava.


Alongar é fundamental.


Imagem: Internet

Relaxar os músculos e evitar lesões fazem parte da vida de quem pratica atividade física. E o responsável por tudo isso é o alongamento, que traz muitos benefícios para o corpo e não deve ser esquecido na hora do treino. Mesmo para o mais apressadinho e esquecido, ele não pode ser deixado de lado. "Alongar aumenta a flexibilidade dos músculos e diminui a tensão. Quem não gostaria de fazer uma aula de alongamento depois de um dia de trabalho? É uma atividade muito prazerosa", avalia o professor de educação física Bruno Rocha, coordenador da academia Rio Sport, da Barra, no Rio de Janeiro.

O alongamento pode ser feito antes e depois da atividade física, mas com uma observação: "Antes não é recomendado que se execute um trabalho de flexibilidade muito forte. Ou seja, não é necessário levar a articulação até um ponto de desconforto. Depois, o objetivo é promover um relaxamento do estresse causado pelo exercício. Lembrando que este trabalho não precisa ser muito forte", explica Rocha.
Ao alongar, o praticante diminuiu a tensão do músculo, o que proporciona o relaxamento, além de melhorar o fluxo sanguíneo na fibra muscular. O trabalho pode ser feito todos os dias, até mesmo mais de uma vez ao dia, e o melhor: não tem restrição de idade. "Além de ser praticado ao final de alguma atividade física para o relaxamento, o alongamento pode ser feito também durante e após um dia de trabalho. Levantar da cadeira para alongar as pernas e esticar os braços faz bem à saúde", indica Rocha.
Portanto, não saia por aí se alongando sozinha. A atividade deve ser praticada com a orientação de um profissional de educação física. "É sempre bom ter alguém que entenda por perto. Uma musculatura bem alongada e fortalecida promove equilíbrio e ajuda na postura", diz Bruno, lembrando que é importante respeitar os limites de cada um e que somente o professor poderá avaliar cada praticante.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fazer Pilates é o mesmo que Musculação?


Todas as semanas, promessas das mais variadas surgem, iniciar a praticar atividade física não fica fora dessa! Uma das frequentes interrogações é a respeito do que diferencia e no que se assemelha a musculação do Pilates.
Os exercícios em uma sessão de Pilates visam a qualidade do movimento e, diferente da musculação, o número de repetições e não estão relacionados.
Não existe uma condição que diz que quem faz Pilates não pode fazer musculação e vice-versa, não tenha dúvida de que as duas modalidades se complementam, por acionarem camadas musculares diferentes de nosso corpo. Por exemplo: na musculação, o foco no geral é o fortalecimento dos músculos mais superficiais, (responsáveis pelos movimentos de grande amplitude, como o agachamento, o supino). Dentre os objetivos do treino estão, por exemplo, a hipertrofia.
método desenvolvido por Joseph Pilates inicia o trabalho com o praticante a partir da musculatura mais profunda, como assoalho pélvico, transverso do abdome, multifídios e todos os pequenos músculos que envolvem as juntas e depois as musculaturas mais superficiais. O fortalecimento dos músculos profundos é fundamental para a constituição de uma estrutura óssea mais forte e a ênfase dada região lombo pélvica (CORE) torna a técnica excelente para quem deseja um abdômen consistente e prevenir de dores como na lombar.
Foto: Priscilla Rodrigues
A técnica explodiu no Brasil em meados de 2000 e conquistou adeptos por promover mais consciência corporal e muitas vezes por esse mesmo motivo quem acredita que os exercícios são leves, se engana. O Pilates trabalha equilíbrio, coordenação motora, além de força e resistência muscular, podendo ser um substituto para aqueles que não gostam de musculação.
Naturalmente, ambas as práticas trazem benefícios ao corpo! Agora, se você está interessado em saber se o Pilates é melhor ou não que a musculação, saiba que nenhum profissional fará qualquer afirmação deste tipo, uma vez que não existe um exercício melhor do que o outro. Terá aquele exercício que é mais indicado para seu corpo e que ajudará a alcançar seus objetivos e respeitar suas necessidades. Talvez você deverá se perguntar: “Por que está se matriculando na academia ou estúdio de Pilates?” com certeza seu Personal Trainer ou Instrutor vai te orientar para qual modalidade será a mais aconselhada para seu perfil.
Por: Rafaela Porto

Fonte: www.revistapilates.com.br

quinta-feira, 10 de maio de 2012

As mulheres ainda são as que mais procuram a técnica



Mulheres de diferentes faixas etárias têm recorrido ao pilates para melhorar a qualidade de vida e enfrentar as transformações provocadas por fases como adolescência, tensão pré-menstrual, gestação, pós-parto, menopausa e pós-menopausa.

fonte: internet
Melhora do condicionamento físico e da qualidade de vida estão entre os benefícios do método.

Desde que foi criado no início do século passado pelo alemão Joseph Pilates, o programa de condicionamento corporal pilates tem seduzido mulheres de diferentes gerações através de benefícios responsáveis pela melhora da qualidade de vida. 

O método aparece como forte aliado em momentos cruciais da vida da mulher, como adolescência, tensão pré-menstrual, gestação, pós-parto, menopausa e pós-menopausa, promovendo resultados que auxiliam a enfrentar as transformações sofridas pelo corpo feminino.

A técnica ajuda a melhorar o condicionamento físico, proporciona bem-estar e relaxamento mental e pode ser realizada por mulheres de diferentes faixas etárias, através de adaptações aos limites e necessidades individuais.

O pilates é uma prática de baixo impacto que utiliza aparelhos diferenciados, contribuindo para o fortalecimento e alongamento de músculos sem causar lesões. O resultado é o condicionamento físico e fortalecimento do sistema imunológico, melhorando a capacidade respiratória, concentração, coordenação motora, postura e favorecendo a redução de dores musculares. Essas vantagens tornam a técnica ideal para quem deseja começar uma atividade física e sair do sedentarismo e também para quem já pratica alguma atividade física.

Versátil, o pilates permite a prática de centenas de exercícios rítmicos de força e alongamento, realizados no solo ou em aparelhos. A praticante tem o controle dos equipamentos durante atividade, evoluindo de acordo com a desenvoltura individual. A pessoa deve se sentir confortável na execução dos movimentos do pilates para que a evolução ocorra de maneira gradual, conforme as dificuldades iniciais forem superadas.

Fonte: nossadica.com

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Os exercícios e a reciclagem do corpo


Uma nova teoria desvenda de que maneira a atividade física transforma potenciais ameaças à nossa saúde em benefícios, protegendo o organismo de uma série de doenças
As fábricas, ao produzirem suas mercadorias, inevitavelmente geram lixo. São restos de materiais, gases tóxicos, máquinas quebradas e por aí vai. Sem uma limpeza adequada, os dejetos se acumulam até o ponto em que atrapalham o dia a dia da indústria. Com o corpo acontece algo semelhante. As tarefas realizadas pelas células culminam em resíduos nocivos que, se não colocados na lixeira, comprometem seu trabalho e o de suas companheiras. Ainda bem que há um mecanismo responsável por nos livrar dessa sujeira e, assim, manter cada uma das pequenas unidades do organismo saudáveis. Mas, em vez de jogar fora as porcarias, essa estratégia natural, chamada de autofagia, reutiliza o entulho em prol do bom funcionamento celular.

A grande surpresa, revelada em uma pesquisa com camundongos da Universidade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, é que os exercícios promovem essa espécie de reciclagem. Mais do que isso, o estudo comprova que o fenômeno estimulado pela prática esportiva realmente faz um bem danado por, entre outras coisas, varrer para longe um dos males que mais crescem em incidência atualmente: o diabete.
“No tecido muscular, a autofagia facilita o aproveitamento de glicose nas células e, com isso, evita picos de açúcar no sangue que culminam no transtorno”, relata Congcong He, autora do levantamento. Esse processo também deixa as células do pâncreas livres de partículas prejudiciais e, logo, funcionando a pleno vapor para fornecer insulina, o hormônio que bota a glicose dentro da célula.

Por mais que Congcong He tenha concentrado seus esforços recentes no diabete, ela vê a autofagia como uma explicação plausível para o fato de a atividade física barrar o surgimento de outros problemas sérios, como um câncer. “Ela diminui o risco de mutações que desencadeiam tumores”, resume a cientista.

Uma das razões para isso — e que, aliás, esclarece o porquê de sessões na academia rejuvenescerem o corpo — é que um sistema eficiente de reciclagem no organismo baixa a concentração de radicais livres, moléculas capazes de lesar toda a célula, inclusive seu DNA. É que ele transforma mitocôndrias defeituosas em outras novinhas em folha, como já mostramos no infográfico das páginas anteriores. “Quando essas estruturas possuem falhas, produzem uma quantidade grande de radicais livres ao fornecerem energia”, ensina Rafael Herling Lambertucci, educador físico da Universidade Cruzeiro do Sul, na capital paulista.

Em algumas situações, no entanto, nem mesmo uma equipe de limpeza altamente preparada consegue livrar certas células de toda a sucata acumulada. Quando o caso é crítico assim, elas mesmas costumam se desligar em um complexo processo denominado apoptose. “É uma autofagia da célula inteira. E os exercícios aprimoram essa ação de defesa”, esclarece Marcelo Aisen, oncologista do Centro Paulista de Oncologia, em São Paulo. Resultado: menor probabilidade de um pedacinho problemático da gente escapar da coleta seletiva e, então, começar a causar estragos nas imediações que às vezes levam ao câncer.

Agora, se por um lado o elo estabelecido entre a malhação e a autofagia seja animador, alguns especialistas pedem um pouco de cautela. “Trata-se de uma descoberta novíssima e, por isso, há muito para estudar antes de compreendermos suas implicações à saúde de cada um”, pondera Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. “Mais do que isso, essa suposta consequência da prática esportiva não explica todas as vantagens proporcionadas por ela”, completa. Por exemplo: assim como abandonar o sedentarismofaz uma espécie de higienização das células cardíacas, deixando-as mais fortes e menos propensas a panes, essa atitude aumenta a fabricação de óxido nítrico, uma substância que dilata os vasos sanguíneos. Em outras palavras, levantar-se da cadeira e ir para a ginástica debela doenças cardiovasculares em no mínimo duas frentes.

E quanto seria necessário ralar para incrementar a nossa reciclagem interna? “Ainda não há uma definição de dose ideal, até porque isso deve variar de pessoa para pessoa. Mas o estudo sugere que a regularidade é peça-chave para que a autofagia seja realmente positiva”, avalia o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Petrolina, Pernambuco. Suar com frequência pode até sujar a camiseta, mas limpa seu corpo de vários vilões do bem-estar.
globo.com

Foto: http://juizdeforaonline.files.wordpress.com

Fonte: revistapilates.com.br